Hoje em dia, muitas organizações já entenderam que precisam produzir conteúdos para as mídias sociais, mas muitas vezes isso é feito de maneira pouco estratégica. Por isso, é necessário que elas tenham um Plano de Comunicação, isto é, um guia totalmente personalizado com ações de comunicação para a sua organização. Como saber se meu projeto de conservação precisa de um plano desse? Vamos te explicar nesse texto o que é um plano de comunicação, porque ele é importante e vai te ajudar a guiar os próximos passos da sua instituição.
Será que minha instituição precisa de um plano de comunicação?
A primeira coisa é: você está com dificuldade de comunicar as suas ações de conservação? Se a organização da qual você faz parte não é tão conhecida, apresenta dificuldade em atrair doadores ou se ela não consegue estabelecer parcerias, é um sinal da necessidade de obter um Plano de Comunicação e Marketing. Ele te ajudará a atrair mais pessoas e auxiliar para que elas se conectem com a sua instituição!
Afinal, você sabe a importância do seu trabalho, mas talvez esteja com dificuldade de comunicar isso para o mundo.
Antes de tudo, vamos entender em que consiste este Plano?
O que é um plano de comunicação e marketing?
Um plano de comunicação e marketing é um documento que apresenta uma estratégia detalhada para promoção das ações e dos objetivos de uma organização.
Este guia possui uma série de elementos, onde os principais são definir a forma como você se comunica com seu público-alvo e estabelecer metas claras e quais os passos necessários para alcançá-las.
Quais são os elementos de cada estrutura?
Os Planos de comunicação podem variar entre si, mas em geral, existem componentes básicos presentes em todas as opções. Elencamos abaixo algumas das estruturas oferecidas:.
Em que status o projeto de conservação se encontra? Avaliação do estado atual da organização, incluindo sua presença online, reputação, concorrência e público-alvo.
Quais são os objetivos do momento? Estabelecimento de metas específicas e mensuráveis que a organização deseja alcançar por meio de suas atividades de comunicação e marketing. Os planos de comunicação costumam abranger a estratégia referente a um ou dois anos de comunicação. Após esse período, pode ser difícil a implementação, afinal, essa área é muito dinâmica.
Identificação do público-alvo: Aqui acontece a segmentação e compreensão dos diferentes grupos de pessoas que a organização deseja alcançar, incluindo doadores em potencial, parceiros e apoiadores da causa. Afinal, quem escolhe falar com todo mundo, acaba não falando com ninguém (Sabemos que essa é uma verdade difícil de engolir…).
Seleção de canais de comunicação: A escolha dos meios de comunicação mais adequados para alcançar o público-alvo, como quais mídias sociais serão utilizadas, se ocorrerão eventos presenciais e campanhas de conscientização, além de outras estratégias como e-mail marketing.
Gestão de mídias sociais: Estabelecimento de todos os parâmetros necessários para conduzir as produções de maneira estratégica, incluindo o tom de voz da instituição, como será a interação com seguidores e o compartilhamento de conteúdo relevante.
Relações com a imprensa: Estabelecimento de metas acerca do desenvolvimento de relacionamentos com jornalistas e veículos de comunicação para obter cobertura mediática positiva das atividades da organização.
Monitoramento e avaliação: Acompanhamento do desempenho das iniciativas de comunicação e marketing, por meio da avaliação de métricas como alcance, engajamento e conversões, e ajuste das estratégias conforme necessário. Podem ser estabelecidos parâmetros qualitativos ou quantitativos.
Orçamento e recursos: Alocação de recursos financeiros e humanos para apoiar a implementação do plano de comunicação e marketing.
Mas como é o plano de comunicação da GB? Vamos te revelar toda a estrutura que utilizamos para fazer uma análise completa da instituição. Aqui você também conseguirá entender qual opção é melhor para sua instituição.
O plano de comunicação e marketing da GreenBond
Nosso “Plano de Comunicação e Marketing” é um guia totalmente personalizado com ações de comunicação para a sua organização.
Temos diferentes opções de planos, variando de acordo com a quantidade de itens analisados. Quanto mais completo o documento, maior a chance de sucesso da estratégia.
Entenda quais pontos analisamos e o que construímos juntos ao criar o seu plano de comunicação.
Aqui dentro da GB temos diferentes estruturas de Planos de Comunicação, variando de acordo com o números de itens analisados, para que assim cada organização tenha uma opção que mais se encaixe com a sua realidade.
Confira as opções:
- Estrutura plena – 36 itens em 11 subtópicos
- Estrutura parcial – 25 itens em 11 subtópicos
- Estrutura básica – 15 itens em 9 subtópicos
- Estrutura mínima – 8 itens em 6 subtópicos
Agora pode ter surgido uma dúvida importante: o que é analisado para compor este Plano? Elencamos abaixo todos os itens e métricas especificados no Plano de Comunicação e Marketing da GreenBond.
Os objetivos:
Introdução: Contextualização inicial do plano estratégico.
Objetivos e metas tangíveis do planejamento: Resultados mensuráveis e alcançáveis que a organização busca atingir.
Objetivos intangíveis do planejamento: Metas qualitativas ou impactos subjetivos que o plano estratégico visa alcançar.
A empresa:
Estado atual: Avaliação da situação da instituição em termos de desempenho, recursos e estratégia.
Essência e pilares: Valores fundamentais e princípios que orientam as ações e decisões da organização.
Norteadores estratégicos: Diretrizes ou princípios que guiam o desenvolvimento e a implementação do plano estratégico.
Posicionamento: Posição única e distintiva do projeto de conservação no mercado em relação aos concorrentes e às necessidades dos clientes.
Os produtos:
Análise BCG: Método de classificação de produtos em uma matriz com base em sua participação no mercado e taxa de crescimento.
Job to be Done: Abordagem que se concentra nas necessidades dos clientes e nas tarefas que estão tentando realizar ao adquirir um produto ou serviço.
Percepção de valores vs. excelência: Avaliação subjetiva dos clientes sobre os benefícios percebidos de um produto em comparação com a excelência percebida da concorrência.
Análise de SWOT: Método de avaliação que identifica as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma instituição.
SWOT cruzada: Combinação da análise SWOT de um projeto de conservação com a de seus concorrentes para identificar vantagens competitivas e lacunas.
O mercado: Ambiente externo no qual uma instituição opera, composto por fatores micro e macroeconômicos.
Microambiente e macroambiente: Componentes internos e externos que influenciam a organização, respectivamente.
Análise de mercado: Avaliação sistemática das condições e tendências do mercado em que o projeto de conservação atua.
Segmentação de mercado: Divisão em grupos distintos com características e necessidades semelhantes.
A concorrência:
Benchmark: Comparação de desempenho em relação aos concorrentes ou melhores práticas do setor.
Concorrentes diretos e indiretos: Projetos que competem diretamente pelos mesmos clientes versus aquelas que oferecem produtos ou serviços substitutos.
Radares de concorrência: Monitoramento contínuo das estratégias e ações dos concorrentes.
Curva de valor: Representação gráfica das características valorizadas pelos clientes em relação aos concorrentes.
Posições competitivas: Posicionamento relativo de uma instituição em relação aos concorrentes em termos de preço e diferenciação.
O público:
Buyer Persona: Representação fictícia do cliente ideal com base em dados demográficos, comportamentais e psicográficos.
Jornada de compra: Processo que os clientes percorrem desde o reconhecimento de uma necessidade até a compra de um produto ou serviço.
Perfil de cliente ideal: Descrição detalhada das características e preferências do cliente mais valioso para a empresa.
Os canais:
Estratégia de canais: Plano para selecionar e gerenciar os canais de distribuição mais eficazes.
O conteúdo:
Arquétipo: Modelo ou padrão de personalidade que guia a comunicação da marca.
Tom de voz: Estilo de comunicação consistente e distintivo adotado pela marca.
Referências: Fontes de informação ou inspiração utilizadas na criação de conteúdo.
Pilares de conteúdo: Temas ou tópicos principais em torno dos quais o conteúdo é criado.
Matriz de conteúdo: Estrutura para organizar e planejar o conteúdo com base em diferentes variáveis.
Sugestão editorial: Recomendações para o desenvolvimento e publicação de conteúdo com base em objetivos e público-alvo.
O orçamento:
Centro de custos: Departamento ou área responsável pelo controle e gerenciamento dos custos da organização.
O plano de ação:
Sugestões de ação: Recomendações para iniciativas específicas a serem implementadas como parte do plano de ação.
Road map: Cronograma ou plano sequencial de atividades a serem realizadas.
Gantt: Gráfico de barras usado para visualizar o cronograma de um projeto.
Outros: Aspectos adicionais relevantes para o planejamento estratégico.
Considerações finais: Conclusões e insights finais sobre o plano estratégico.
Glossário: Lista de termos e definições usados no documento.
Após essa análise, sua organização terá um guia para atingir seus objetivos. Conheça um case da GreenBond.
Se você está enfrentando desafios na comunicação e marketing da sua organização, não hesite em buscar ajuda. Estamos aqui!
Basta enviar um email para contato@greenbond.com.br e solicitar um orçamento.
Texto por: Júlia Quintaneiro
Revisado por: Juliana Cuoco Badari