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Nesta quarta-feira (19/12) a Justiça condenou o Ex-secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, futuro Ministro do Meio Ambiente do próximo governo, por improbidade administrativa. Ricardo Salles, era investigado e acusado pelo Ministério Público de fraudar o processo do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, durante seu mandato como secretário estadual de São Paulo.

Salles é acusado de diversas irregularidades no procedimento de elaboração e aprovação do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Várzea do Rio Tietê.  De acordo com o Ministério Público, ele teria modificado mapas elaborados pela Universidade de São Paulo (USP), alterado minuta do decreto do plano de manejo e promovido perseguição a funcionários da Fundação Florestal, com o propósito de beneficiar setores empresariais, em especial empresas de mineração e filiadas à Fiesp, segundo a matéria do G1.

Ricardo Salles, futuro ministro do Meio Ambiente. Fonte: Reprodução/Globo News

Segundo a denuncia, os citados agiram com intenção de “beneficiar setores econômicos, notadamente a mineração, e algumas empresas ligadas à Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo]”, e  “também foram modificados mapas elaborados pela Universidade de São Paulo a pedido da Fundação Florestal e a própria minuta de decreto do Plano de Manejo da mesma APA”.

Ainda cabe recurso ao futuro ministro, mas a pergunta que não cala é: Será que Bolsonaro manterá Salles como ministro, mesmo depois de assumir que não toleraria condenados da justiça em seu governo?