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Hoje, 10 de agosto, é comemorado o Dia Mundial do Leão! E nós aproveitamos essa data especial para embarcar num grande sucesso recente: o filme “O Rei Leão”. 

Por acaso, você sabe como são e como vivem os personagens do filme na vida real? Por mais que o remake em live-action tenha dado a impressão de realidade, existem algumas semelhanças e algumas diferenças com a vida selvagem fora das telas. Por exemplo, a discrepância territorial, já que os animais vivem em regiões diferentes do continente africano, tornando quase impossível um encontro entre todas as espécies. 

Conheça um pouco mais sobre os animais que dão vida aos personagens:

1. Mufasa e Simba

Nome popular: Leão 

Nome científico: Panthera Leo 

Status de conservação: Vulnerável 

População: Diminuindo 

Área de ocorrência: África Subsaariana e uma micro população na Índia 

Cena do filme “O Rei Leão”.

 

Leão, o Rei das Florestas, em seu habitat natural. (Foto: Yathin S Krishnappa/Creative Commons)

 

Conhecido como o Rei das Florestas, os leões machos são responsáveis pela segurança do bando e extremamente vorazes quando o assunto é defesa do grupo. Mas, o que poucos sabem, é que na natureza, as fêmeas é que ficam responsáveis pela alimentação de toda a família. Por ser menos e mais leves, as leoas também conseguem ter mais agilidade, garantindo melhor desempenho na hora da caça.

2. ZAZU 

Nome popular: Calau-de-bico-amarelo 

Nome científico: Tockus flavirostris

Status de conservação: Pouco preocupante 

População: Diminuindo 

Área de ocorrência: Na África, entre a Tanzânia e a Etiópia 

Cena do filme “O Rei Leão”.

 

Um típico calau-de-bico-amarelo devorando sua presa. (Foto: Frédéric Salein/Creative Commons)

 

Na vida real, há uma curiosidade muito interessante acerca dos Calaus. As fêmeas da espécie possuem um processo bem peculiar de construção dos ninhos, pois, após botar os ovos em um buraco de árvore, o casal sela a fêmea na cavidade sob uma parede de excrementos e lama. Costumam deixar uma fenda para que ela exponha o bico e assim, seja alimentada regularmente pelo macho. A ave fica lá durante 4 meses e, passado este período, ela mesma destrói o arranjo e liberta-se.

3. RAFIKI 

Nome popular: Mandril 

Nome científico: Mandrillus sphinx

Status de conservação: Vulnerável 

População: Status desconhecido 

Área de ocorrência: Na África, de Camarões ao Congo

Trecho do filme “O Rei Leão”.

 

Mandril, o primata mais colorido do mundo animal. (Foto: Pkuczynski/Creative Commons)

 

Extremamente chamativo, o macaco é reconhecido por sua pelagem verde-oliva, além da face e nádegas multicoloridas nos machos, coloração essa que se torna mais intensa à medida que chega a maturidade sexual, pronunciando-se nos momentos de excitação. Alguns estudiosos ainda acreditam que as nádegas ajudam na visibilidade entre os membros da espécie dentro da floresta e facilitam o deslocamento em grupo.

4. TIMÃO 

Nome popular: Suricato

Nome científico: Suricata suricatta

Status de conservação: Pouco preocupante 

População: Estável 

Área de ocorrência: Na África, da África do Sul à Namíbia 

Cena do filme “O Rei Leão”.

 

Os sociáveis suricatos em seu habitat natural. (Foto: Creative Commons)

 

Ao contrário do que demonstra o personagem Timão, que é solitário e só encontra refúgio na amizade com seu companheiro Pumba, que é de outra espécie, os suricatos são extremamente sociáveis e podem viver em bandos com dezenas de indivíduos. Os animais passam a maior parte do tempo procurando alimento e construindo abrigo, mas, durante as horas de descanso, costumam deixar 1 ou 2 suricatos fazendo a vigia do bando.

5. PUMBA 

Nome popular: Javali-africano 

Nome científico: Phacochoerus africanus 

Status de conservação: Pouco preocupante 

População: Diminuindo 

Área de ocorrência: Na África, da Etiópia ao Quênia 

Cena do filme “O Rei Leão”.

 

Um olhar bem aproximado do javali-africano. (Foto: Bernard Dupont/Creative Commons)

 

Assim como o personagem Pumba, os javalis costumam trotar com a cabeça erguida e costas rígidas. Não são muito criteriosos na questão alimentar, pois seguem uma dieta onívora, que pode incluir até mesmo pequenos animais mortos. A expectativa de vida deste javali é de aproximadamente 30 anos, ou seja, se pensarmos na estreia do primeiro filme “O Rei Leão” (1994), o Pumba provavelmente seria um dos únicos personagens vivos até hoje.